Boa noite amigos, estou aqui postando novamente, dessa vez vamos entrar em um assunto que esta cada vez mais presente no cotidiano e nas clínicas de fisioterapia, devido a grande demanda de corredores de finais de semana, às vezes causada pela enorme oferta de “corridas” de curta, média ou longa distância, cada vez é maior as queixas na parte ântero- medial da perna. Estamos falando da tão famosa Síndrome do estresse do tibial anterior, vulgo "Canelite". Aqui vamos tentar entender um pouco mais do que se trata essa síndrome, discutir sobre o assunto, intervenções buscando a reabilitação e/ou a prevenção dessas lesões que é onde devemos atuar em nossos atletas, seja profissionais ou de fim de semana.
Síndrome do Estresse Tibial Medial
A dor na parte anterior ou medial da perna induzida pelo exercício foi reportada como sendo responsável por 69% de todas as lesões que causam dores nas pernas em atletas. Durante os últimos 30 anos, uma série de termos genéricos como “síndrome tibial media”, “síndrome do estresse tibial”, “talas de canela”, “síndrome do sóleo”, e “periostite”, foram desenvolvidos para descrever a dor nas pernas relacionada ao exercício. Entre todos esses termos, síndrome do estresse tibial medial (SETM) é o mais apropriado.
Não este definido o mecanismo patofisiológico preciso, embora ela pareça envolver irritação do periósteo, indicada pela captação linear difusa em um exame ósseo ao longo do comprimento da tíbia. O local anatômico da anormalidade foi razoalvemente definido. Inicialmente, acreditava-se que o músculo tibial posterior era a origem. Contudo informação recente identificou a inserção da fáscia do sóleo medial como a origem mais provável.
A queixa mais comum nesses pacientes é uma dor incômoda junto à tíbia póstero-medial média ou distal. No início desse processo, a dor pode surgir no começo de uma corrida, resolver-se com o esforço contínuo, para apenas voltar no fim ou após o exercício. De maneira alternativa, pode ser apenas observada no final da corrida. Nesse estágio inicial, a dor tende a acalma-ser com o repouso imediato. Com o treinamento continuado, pode tornar-se mais grave, aguda e persistente. Os pacientes podem tentar testes de repouso completo, mas ela volta com a retomada do treino. Com a cronicidade crescente, a dor pode estar presente com a deambulação ou mesmo em repouso.
O uso excessivo ou a fraqueza do tibial anterior, do extensor longo ou curto dos dedos podem ser fatores causadores das exostoses da perna, como também a pronação excessiva ou anormal, a dorsiflexão restrita da articulação talocrural, os erros de treinamento e o calçado inadequado.
Com exceção da dor e dos pontos de sensibilidade na região Antero-medial da tíbia, que aumentam com a dorsiflexão ativa e alongamento passivo em flexão plantar, existem poucos achados objetivos. Contudo, a dor costuma surgir com a atividade e aliviada com o repouso.
Como na maioria das lesões por uso excessivo, a intervenção para as exostoses da perna envolve modificação da atividade, seguida do retorno gradual aos esportes, assegurando-se de identificar e corrigir quaisquer erros de treinamento ou biomecânica de pés anormais.
muito boa colocação, meu amigo feitosa saindo um pouco da lesão e indo para este kinesio acima amarelo, tenho visto varias bandagens e estou começando a achar um pouco de circo em algumas e gostaria do seu parecer devemos lembrar que a bandagem elástica tema a função de estimular a pele que recobre o tecido muscular estimulando para aumento de força ou elasticidade do mesmo, se na sindrome citada, uns dos fatores pode ser a pronação excessiva e a dorsiflexão limitada, por que este kinesio na linha articular entre os maléolos? suponho que seja para buscar um estimulo para supinação pois mesmo que elástica acho que limita a dorsiflexão, é apenas uma dúvida pois na formação que fiz a coisa é mais simples do que se imagina apenas seguir direção das fibras de acordo com o objetivo! gostaria do seu parecer meu amigo e parabéns é o marcos ta não consegui me identificar para postar
ResponderExcluirOlá Marcos, muito interessante sua postagem e sua colocação, baseio seu comentario na teoria de suporte que seria em direção as fibras musculares com capacidade de ativar ou inibir determindada ação muscular sem limitar a ADM, o objetivo dessa aplicação longitudinal foi apenas um efeito analgesico endógeno, esse efeito estimula os exteroceptores cutâneos, justamente estimulando essa camada tissular e acabando por inibir a dor. A técnica foi utilizada em uma fase mais aguda da lesão.
ResponderExcluirObrigado pela Participação no blog, a troca de informações é fundamental para o crescimento de nossa profissão.
ResponderExcluirFelipe, o que posso fazer em casa para aliviar os efeitos dessa síndrome???
ResponderExcluir